sábado, 29 de agosto de 2009

As férias do rato

Nem o meu povo que não sabe ler acredita em fugas. Nem ninguém! Ora, a verdade é uma, este rato conhece bem o caminho e sempre passa lá as suas espectaculares férias e de que maneira!

Tem sido tão fácil ir e vir como se a terra de Mandela fosse aí no Alto Maé.
E quando regressa? Aí é que são elas! Transporte “free”. Escolta de luxo, grandes títulos nas primeiras páginas e ainda com direito a entrevista. E qual é o jornal, a rádio ou televisão que não quer vender a “nossa vergonha”?

Se é que são especulações, estas fugas são verdadeiras obras de arte. Não essa arte que o comum cidadão está habituado a ver, é uma arte da manha, da sujeira. Não vou falar da máfia pois isso é coisa muito graúda. Aceitemos que “aqui há gato”- como o povo costuma dizer! E que gato!

Olhando bem pelos cenários das fugas, chego a pensar que existe uma “comédia policial” já inventada no meu país. Como se explica que o mesmo rato “fuja”várias vezes das ditas cenas de “segurança máxima”? A verdade é uma, este rato não está sozinho. E muita sujeira este rato sabe e como sabe! Nem imagino quantos perdem o sono quando este rato regressa: uns para programarem novas férias, outros para impedirem as ditas férias e outros ainda por sentirem as suas cabeças à prémio.

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